terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Poema - Insana noite insônia.

Ando pelas nuvens, escrevo sussurros, aos berros e nos muros,
recito canções muito queridas, dos anos oitenta musicas quase esquecidas,
cato meus cacos como ato de superação, sinto sua falta, mas não entendo o tal do coração.


Tento outrora firmar meu eixo, entretanto agora fujo sem demora
estórias eletrônicas brigas por emails, dores bubônicas sexo sem rodeios.
Fujo nos meus filmes, enterro-me nos meus afazeres,
interno meus ansêios sinto falta de um esteio.


Todos nós temos o direito de ser felizes, buscar nossa paz interior entender nosso corpo, sentir nossa alma, mas quando nada faz sentido, candidos anjos somem, quentes corpos nos tormentam, a pele sobrepõe a mente, nos dominam.


Prateados são meus dias nas tardes nubladas, douradas são as manhãs do Rio que me inspiram, distante, vibrante e um pouco aconchegante.


Saudades "... naquela mesa..." cantarolou o cantor que não era compositor, mas que minha infância marcou.

Os tempos mudaram, minha senhora levantou asas, não para imaginação e sim para a paixão, ou talvez medo da solidão, não importa... Deus escreve certo por linhas tortas, 

Ele sabe oque faz, quem sou eu para contrapor o Criador.

Popi.

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