terça-feira, 29 de maio de 2012

Sacola Plástica - Bandida Carismática


Todos conhecem em São Paulo a lei municipal número 15.374/2011, que proíbe a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas à consumidores em todos estabelecimentos comerciais do município
De acordo com o texto, fica proibida a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas para os consumidores para o acondicionamento e transporte de mercadorias adquiridas em estabelecimentos comerciais na Capital.
Com a nova lei, comerciantes devem estimular o uso de sacolas reutilizáveis, assim consideradas aquelas que sejam confeccionadas com material resistente e que suportem o acondicionamento e transporte de produtos e mercadorias em geral.
A lei também estabelece que as lojas são obrigadas a afixarem placas informativas, com as dimensões de 40 cm x 40 cm, junto aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras, com o seguinte teor: "POUPE RECURSOS NATURAIS! USE SACOLAS REUTILIZÁVEIS".
Os fabricantes, distribuidores e estabelecimentos comerciais são proibidos de inserir em sacolas plásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias a rotulagem degradáveis, assim como, as terminologias oxidegradáveis, oxibiodegradáveis, foto degradáveis e biodegradáveis, e mensagens que indiquem suposta vantagem ecológica de tais produtos.
Essa lei não se aplica aos seguintes casos: às embalagens originais das mercadorias, às embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel, e às embalagens de produtos alimentícios que vertam água.
              Bom meus amigos e amigas, quantos de vocês concordam com essa lei? 
É bem verdade que sacolas plásticas levam mais de 100 anos para se decompor, mas é inaceitável que o consumidor pague por essa lei, os supermercados de São Paulo além de se aproveitarem desta lei para comercializar as sacolas retornáveis, aquelas grandes sacolas de feira, que custam em alguns mercados até R$ 10,00, não promoveu nenhum desconto sobre os produtos das prateleiras em função do corte de gastos com sacolas plásticas.

No Rio de Janeiro, a Assembléia Legislativa e o Governador sancionou a lei número 5.502 de 15/07/2009, onde as empresas de grande porte teriam o prazo de 1 ano para adaptação, as de pequeno porte até 2 anos e as microempresas até 3 anos. As empresas infratoras estão sujeitas a pagarem multas de 10 a 10.000 UFIRs-RJ.
No Rio as lojas ficam responsáveis pelo recolhimento das sacolas e seu encaminhamento ao processo de reciclagem, os seja, deverão comprovar a destinação ecologicamente correta do produto; 
Outra questão importantíssima é o fato de a lei prever que a cada cinco itens comprados, o cliente que não usar sacola plástica deverá receber ao desconto mínimo de R$ 0,03 sobre o valor das compras; Poderá ocorrer também uma espécie de troca das sacolas por alimentos. A lei prevê que a cada 50 sacolas apresentadas por qualquer pessoa seja correspondente a 1 Kg de arroz ou feijão. E, caso o estabelecimento não comercialize estes itens, a troca poderá ser feita por outro produto que componha a cesta básica. Serão postos de troca, os estabelecimentos com área maior que 200 m2.

Bom, como vivo em São Paulo a quase quatro anos, não sei se o último parágrafo descrito, está sendo cumprido lá na cidade do Rio. Eu espero que sim, pois é o mínimo que os mega empresários, com suas responsabilidades sócioeducativas e sócioambientais, devem contribuir para um planeta menos poluente e mais justo.

Sempre que vou ao mercado fazer compras levo minhas sacolas retornáveis, e a indignação palpita dentro do peito como cidadão que paga os impostos e que busca o cumprimento das leis sociais. Muitos podem não lembrar, mas em um passado não tão distante, a grande maioria dos mercados tinham empregados ensacando as compras para os consumidores a medida que as mercadorias passavam pela caixa registradora, o que aconteceu? Os empresários retiraram esses ensacadores, para que os próprios consumidores ensacassem suas mercadorias, ou seja, os consumidores passaram a trabalhar de graça para os supermercados, mas o pior disso tudo ficou por conta da demissão desses pobres ensacadores. Nos Estados Unidos, jovens universitários e senhoras e senhores já aposentados, exercem essa função de ensacadores dignamente em regime de meio expediente, fazendo com que o capital gire e a economia tenha algum aquecimento. Pois bem, os empresários aqui do Brasil de forma oportunista, seguindo a marola do movimento ecológico que já está se elevando para um tsunami, aproveitaram o ensejo para reduzir os custos e aumentar a receita com a questão das sacolinhas.

No entanto, sabemos que é pertinente o movimento de redução das sacolas plásticas no planeta, mas vamos combinar, há diversas maneiras de resolvermos essa questão sem repassar a conta para os consumidores.
Listo aqui alguns dos caminhos viáveis para resolução desta questão:

1.   O primeiro vai bem na linha das garrafas pets, a fabricação de sacolas maiores, do tamanho das sacolas retornáveis de hoje, com o mesmo material das garrafas pets. Assim o consumidor poderia utilizá-las por várias vezes e quando essas sacolas atingirem um desgaste muito grande, entrariam no mesmo processo de reciclagem das garrafas pets. Claro que os mercados poderiam vender por preços baixos para aqueles que comprassem produtos com valores abaixo de R$100,00.
2.   Os Supermercados deveriam criar uma matriz (planilha) que seriam coladas como cartazes a vista do consumidor, onde o mesmo pudesse receber sacolas retornáveis de acordo com os valores pagos pelas suas compras, por exemplo, se o consumidor gastasse R$ 200,00 ele teria direito a uma sacola grande ou duas sacolas pequenas reutilizáveis.
Caso suas compras não ultrapassassem esse valor, a tabela concederia descontos em suas compras, que com essa economia o consumidor ganharia desconto para comprar uma sacola reutilizável no ato, ali mesmo no caixa.
3.   Uma parceria entre os Supermercados e empresas de todas as indústrias poderia ser criada, para bancar as sacolas retornáveis sem custo para o consumidor, onde o supermercado estaria distribuindo essas sacolas com anúncios das logomarcas em troca da propaganda de suas empresas.
4.   Distribuição de embalagens biodegradáveis, já que algumas delas levam somente 180 dias para se decomporem depois de descartadas. Essa opção está sendo bastante discutida, mas as embalagens estão sendo produzidas em tamanho pequeno, dificultando muito o uso das mesmas.
Como podemos ver não é difícil criar alternativas para que a lei funcione e o consumidor não seja lesado.

Como quase todo processo de restruturação nesse país cai naquela máxima... por que facilitar se podemos dificultar?

O vereador Eduardo Gimenes da cidade de Marília, propôs a revogação da lei alegando que a proibição das sacolinhas prejudicou o consumidor que agora paga pela sacolinha. 
De acordo com reportagem publicada no site G1 em 19 de março deste ano, em apenas três meses que a lei entrou em vigor na cidade de Marília, o consumo de sacolinhas caiu em 97%, mas tem gerado polêmica entre os consumidores e comerciantes, o gerente de uma loja de sapatos explicou que a proibição trouxe problemas para a empresa, já que as embalagens biodegradáveis são pequenas e as caixas de sapato não cabem nas embalagens.

Os 3% que ainda usam as sacolas plásticas são consumidores que compram o produto nas lojas ou supermercados. Apesar da queda expressiva no consumo muita gente ainda reclama da falta delas.

Segundo o supervisor do Procon de Marília, Guilherme Moraes, o comércio e os consumidores tiveram mais de cinco meses para se adaptar à falta das sacolas. E revogar a lei não é a melhor alternativa.

Em nota, Eduardo Nascimento, o vereador autor do projeto de lei que proíbe o uso das sacolas plásticas em todo comércio, disse que revogar a lei é como dar um passo para trás.
Ele ressaltou que mesmo que a lei for revogada os supermercados ainda estarão proibidos de fornecer as sacolas, já que existe um acordo estadual entre a Associação Paulista de Supermercados e o Governo do Estado, que proíbe o uso do produto. 
Segundo o supervisor de Procon de Marília, Guilherme Moraes, o comércio e os consumidores tiveram mais de cinco meses para se adaptar à falta das sacolas. E revogar a lei não é a melhor alternativa.


Eu concordo com o Procon e com o vereador Eduardo Nascimento, a medida beneficia nossa maneira de reciclar e de prezar pelo nosso planeta, o que falta agora são medidas que aperfeiçoem a lei onde todos saem ganhando: consumidores, comerciantes e o nosso planeta Terra.


São Paulo, Popi.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mother, when I see that look in your eyes I know that you're my only child


           Minhas desculpas pelo título dessa postagem estar em inglês, o fato é que torna original toda a escrita.
         
Tenho o hobby de correr periodicamente no parque do Povo no bairro da Vila Olimpia em São Paulo. Desde 2009 que pratico esse tipo de esporte e esporadicamente participo de corridas de ruas oficiais, mas o meu forte são os treinamentos que geralmente acontecem três vezes por semana. De um ano para cá tenho corrido sempre ao som de ERA no meu Ipod Nano.
ERA é um projeto musical criado pelo francês Eric Levi, suas músicas, geralmente cantadas em latim, misturam música clássica, ópera e canto gregoriano com outros estilos contemporâneos.

Bom o que tudo isso tem a ver com o título dessa postagem?  É simples, hum nem tanto para muitos, mas para mim e para algumas pessoas que conheço creio que fará bastante sentido.
Como descrevi, a mais de um ano tenho escutado ERA em meus treinos, e na semana passada tive um momento de grande reflexão sobre uma das músicas, a música Mother... Foi como se algum interruptor tivesse sido ligado em minha mente, coração e alma, e no exato momento da letra que dizia o seguinte


"Mother, when I see that look in your eyes I know that you're my only child"

Imediatamente, procurei prestar atenção em toda a letra, a medida que a música avançava minhas emoções ficavam mais fortes, meus olhos se encheram de lágrimas, minhas passadas ficaram mais longas e rápidas ao passo que meu batimento cardíaco aumentava. Então já alterado emocionalmente pensei:
claro, agora está claro, tudo muito claro. Como não prestei atenção nisso antes? Como não? Seguindo com os longos passos minha mente continuava buscando lógica para aquele momento, para aquele despertar.
As músicas do ERA são todas lindíssimas, mas por que não enjoei delas até agora? Talvez por que eu tinha que obter este entendimento, mas cedo ou mais tarde, não sei, mas tudo agora se encaixa. Bem, talvez eu não estivesse preparado para entender as mensagens subliminares daquela canção.

Atualmente estou escrevendo um livro sobre as coincidências, fatos que acontecem em nossas vidas que muitas vezes são compreendidos como mero acaso por muitos, mas que por muitos outros são situações que precisavam, precisam ou precisarão acontecer, ou seja, não existe o acaso. Bom seguindo nesta linha, acredito fortemente em um imenso organismo em que cada um de nós estamos inseridos com uma função peculiar e diferenciada.

Passado essa introdução, posso avançar no raciocínio e na lógica de todo este texto.

Meu relacionamento com a minha mãe, foi sempre muito conturbado, não há dúvidas que nos amamos e que faremos qualquer coisa para fazer o outro feliz, no que estiver ao nosso alcance é claro.
Entretanto, sempre tivemos dificuldades em nos comunicarmos em busca de entendimento mútuo. O maior culpado dessa falta de empatia sou eu, pois estive sempre em uma posição defensiva o que tornou-se o ofensor mestre do nosso desentendimento. Ao longo desses anos todos de convívio sempre me incomodei com a maneira de ser de minha mãe, e nunca soube exatamente porque. Do lado dela, consigo compreender a maioria das questões que afastavam ela de mim, mesmo que inconsciente por parte dela, mas também percebia em seu olhar alguma barreira que impossibilitava nossa aproximação afetiva e efetiva, muito embora ao término das nossas discussões ela quem me procurava primeiro para tentar acertar tudo fazendo as pazes. Com a música Mother, foi como se a ficha tivesse finalmente caído.

Estamos juntos a muito tempo e por muitas vezes, para aprendermos a nos respeitar e nos amarmos através do convívio contínuo. Não tenho dúvidas disso, principalmente por saber através do olhar da minha mãe, que ela também não tem as respostas e também estava aprendendo com cada uma das situações, como se ela estivesse diante de alguém que ela tivesse de respeitar por ser mais velho, mais experiente e responsável por ela, em outras palavras, como se ela estivesse diante de um pai ou uma mãe. Por isso tenho convicção que... "... when I see that look in your eyes I know that you're my only child ".


Mãe, me perdoa por tudo e saiba que você é muito importante para mim.




Letra da Música.




Do seu filho com amor , sempre estarei por perto e
procurarei ser melhor  para  a Senhora.
Popi


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Arte dos Aromas


Para quem gosta de cosméticos com apelo natural, fica a dica do blog da Arte dos Aromas.

Recebi ótimas recomendações do Hemisfério Norte sobre os produtos da Arte dos Aromas, meu irmão radicado no Canadá provou e gostou dos produtos.
Localizada no ABCD Paulista, mais precisamente em Diadema,  os produtos são fabricados organicamente. 


Estou ávido para experimentar os produtos para cabelos, e em postagem futura escreverei sobre o resultado e a minha opinião sobre eles.

Segue o texto sobre Cosméticos Orgânicos que a Arte dos Aromas registrou no blog.

" 1. O que são?
Os cosméticos orgânicos são produzidos de forma natural desde a escolha da matéria prima até o processo utilizado. Para ser considerado orgânico ele precisa seguir as normas de certificação que aqui no brasil temos o IBD que é uma certificados brasileira e o ECOCERT que é francesa. Os produtos orgânicos precisam ter um selo nos rólulos, para garantir ao consumidor que se enquadram de acordo com as normas de certificação. Eles precisam conter acima 95% de ingredientes orgânicos e sua formulação tem que ser 100% natural. Abaixo de 95% ele é considerado natural. Os cosméticos orgânicos também são livres de agrotóxicos, pois o produto é rastreado desde a plantação até o momento de venda para o consumidor, evitando assim muitos problemas de alergia e irritação na pele. Não são utilizados ingredientes de origem animal, mineral e não são feitos testes em animais.

Os cosméticos orgânicos são mais suaves que os tradicionais. Não contém parabenos, óleo mineral nem ingredientes de origem animal. São livres de agrotóxicos, pois o produto é rastreado desde a plantação até o momento de venda para o consumidor, evitando assim, muitos problemas de alergia e irritação na pele.

Para ser considerado orgânico ele precisa ter um selo de certificação. O selo ECOCERT é a garantia para o consumidor de que o produto é orgânico.

2. Por que é legal usar?
Porque voce começa a ter uma consciência ecológica de que está usando produtos que não agridem o meio ambiente e também a sua pele agradece, pois os cosméticos orgânicos são os mais suaves e naturais que os tradicionais, diminuindo assim problemas de irritação e alergias.
  
3. Quais as principais diferenças entre os cosméticos orgânicos e os tradicionais?
A principal diferença é o selo de certificação ECOCERT ou IBD, pois o selo de certificação é a garantia de que o produto é orgânico.

Por exemplo:

 - Um Hidratante facial ou corporal orgânico tende a ter uma qualidade superior à de um tradicional. Em vez de conter óleo mineral, que não penetra na pele, possui óleos vegetais e essenciais, muito mais eficientes. Eles estimulam a cicatrização e a produção de colágeno e elastina, além de hidratar profundamente. 

- Os Shampoos orgânicos não contém sal nem silicone, mas dão brilho e lavam suavemente, pois ao invés de conter o tradicional Lauril Éter Sulfato de sódio, ele contém um ingrediente derivado do milho que faz a função de limpeza e espuma sendo muito mais suave que os tradicionais e não agride o couro cabeludo nem o meio ambiente.

 - Os óleos vegetais penetram 100% na pele, pois a pele absorve todos os nutrientes e vitaminas, deixando mais hidratada e iluminada. Enquanto que produtos com óleo mineral não penetram na pele, serve apenas para deslizar e precisam de enxágüe para evitar aquela sensação oleosa.

- As Manteigas são super hidratantes, pois formam um filme de proteção proporcionando uma hidratação por mais de 24 horas. Quando voce usa uma Manteiga orgânica na pele, você sente uma sensação umectante, de pele molhada, pois ela forma cristais líquidos.

4. Por serem orgânicos, o prazo de validade é menor?
Não, o prazo de validade que usamos é de 24 meses , vai depender dos testes de segurança e eficácia que cada empresa realiza.

5. São mais caros que os tradicionais? 
Normalmente 20% a 30% mais caros, pois utilizamos ingredientes orgânicos certificados e o valor da certificação torna os produtos mais caros.

6. Como é a produção da indústria brasileira de cosméticos orgânicos? O que se consome aqui é mais produzido fora?
No caso da ARTE DOS AROMAS utilizamos ingredientes orgânicos provenientes da Amazônia, portanto valorizamos nossa biodiversidade , gerando emprego e renda para as comunidades ribeirinhas e promovendo a inclusão social. Desta forma, não precisamos importar produtos, pois temos a consciência de preservação do meio ambiente e só vamos conseguir isso, se ajudarmos as pessoas envolvidas neste processo, que são as comunidades ribeirinhas que participam da coleta do frutos e extração dos óleos. Acreditamos que esse é o melhor caminho para preservação da floresta." 

Confira todos os detalhes no blog: http://artedosaromas.blogspot.com.br/p/spa-mundi.html