segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Empreendimento: SEBRAE SP

          Grandes metrópoles como São Paulo trazem centenas de oportunidades para aspirantes à micro empresários. Mas sabe-se que não há receita de bolo que garanta sucesso para pequenos empreendedores. É comum escutarmos que para ser empresário é preciso ter tino para negócio e que não é para qualquer indivíduo, concordo  com a frase, mas há instituições que orientam e indicam alguns caminhos e regras básicas que devem ser minuciosamente estudadas e que podem sim tornar você um micro empresário de sucesso.
O Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas, o SEBRAE, é sem dúvida é uma das mais, se não a mais conceituada das instituições de apoio aos micro empresários e aos que alimentam o sonho de terem seu próprio negócio.

Aqueles que querem abrir seu primeiro negócio, costumam ser mais realizadores do que redatores de propostas. Freqüentemente eles preferem estar desenvolvendo ações práticas, planejando o ataque. Além disso, muitos empreendedores têm dificuldade para articular os conceitos de negócios que, muitas vezes, já se tornaram para eles uma segunda natureza, e por isso acabam não investindo energia suficiente durante a elaboração do Plano de Negócio.


No site do SEBRAE SP você pode encontrar uma excelente ferramenta que apoia o empreendedor na hora de planejar o Plano de Negócio. O SPPlan é um programa gratuíto que pode ser baixado na página http://www.sebraesp.com.br/QueroAbrirUmaEmpresa/ProdutoseServicos/ViaInternet/PlanoDeNegociosSPPLAN/Paginas/SP-Plan.aspx

Informações importantes em como fazer um plano de negócios eficiente para convencer investidores, fornecedores e clientes, pode ser encontrado no SPPlan.
Segue abaixo um trecho que extraí da aplicação:

Como fazer um plano de negócios eficiente para convencer investidores, fornecedores clientes?


É provável que boa parte dos fracassos precoces nos negócios tivesse sido evitada se as mentes criativas por trás deles tivessem investido parte das energias para confeccionar um plano de negócios consistente, bom de verdade, e não apenas mais um business plan, o termo em inglês para esse tipo de projeto. Traçar um planejamento desses obriga à reflexão profunda. É preciso detalhar o mercado em que se irá atuar, levantar informações para identificar suas oportunidades e riscos, decidir a estrutura que a empresa terá, qual o perfil dos empregados e a estratégia de vendas. Ao olhar as idéias no papel, o futuro empreendedor pode ter uma noção realista das chances de materializá-las.
"Um plano de negócios bem-feito ajuda a antever os problemas, a evitar que eles aconteçam ou a chegar à conclusão de que não vale a pena se arriscar." É por causa disso que sem um plano de negócios impecável é praticamente impossível convencer um capitalista de risco ou um banco a emprestar dinheiro para pôr uma idéia em prática, por mais brilhante que ela possa parecer. Veja o que é preciso saber para montar um plano de negócios com essa força:

1 - Identificar uma necessidade
2 - Provar a Vantagem Competitiva
3 - Definir o Foco
4 - Ser Realista
5 - Mapear o Mercado
6 - Analisar as conjecturas
7 - Expor todos os riscos no plano
8 - Ter um Plano B
9 - Estruturar o Plano
10 - Apresentar o negócio para a pessoa certa

Na ferramenta SPPlan cada item listado acima possui link com detalhes da informação.

Boa sorte!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O que paciência, ignorância e tragédia tem em comum?

O país está em luto pela tragédia acometida pelo forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro dia 11, o número de vítimas já chega a 744 em seis cidades. Ainda há pelo menos 17 localidades em que só é possível chegar de helicóptero ou carro 4x4.
Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 355 mortos em Nova Friburgo, 298 em Teresópolis, 62 em Petrópolis, 22 em Sumidouro, 6 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim.
Várias cidades de vários Estados da região sudeste, decretaram estado de emergência, só nas Minas Gerais são 82 cidades.

Dados extraídos do site http://www.globo.com/ do dia 19/01.
Não é novidade para nenhuma criança a partir dos 8 anos que o Natal cai no dia 25 de dezembro todo ano, o verão geralmente tem início nos dias 21 ou 22 de dezembro e termino no dia 20 de março todos os anos,  janeiro é mês de fortes chuvas desde que me conheço como ser pensante, qual a dificuldade em trabalhar em uma política de prevenção de fortes chuvas e tempestades antes e durante os meses de dezembro e janeiro?
Nos últimos anos os deslizamentos, alagamentos, raios, quedas de árvores juntos, mataram mais que o mosquito da Dengue, e no entanto os investimentos em campanhas de prevenção a dengue são levadas bem mais à sério.
O que mais falta acontecer para que nossos políticos, líderes dos meios de comunicação, médicos e autoridades de saúde, tratem do problema das chuvas de verão com mais seriedade e respeito pela população.
Entendo que há insistência e resistência da população carente em continuar construíndo e vivendo nas áreas de riscos, e que não existe uma solução rápida para deslocar as pessoas ribeirinhas e que vivem nas encostas ou nos pés dos morros e barrancos, mas espera aí, porque não investimos em um sistema de alarme preventivo com base nas previsões meteorológicas.

Nos Estados Unidos a evacuação das áreas que estão nas rotas dos furacões e tufões, são sempre sinalizadas com antecedência. Meu amigo Adolfo que morou na Flórida por muitos anos, informou-me que durante os furacões por lá ele e seus amigos faziam as chamadas hurricane parties, as festas do furacão, pois os alarmes preventivos chegavam com antecedência suficiente para organizarem e comprarem comes e bebes para as festas que aconteciam sempre em um porão da casa de um de seus amigos.
Francamente, não quero postar nenhuma foto da tragédia que assola o país a pouco mais de uma semana, por respeito à indiginação de todo o povo brasileiro, que apesar de toda a solidariedade demonstrada nos donativos e trabalhos voluntários,  já não aguentam mais tanto descaso e falta de vergonha na cara dos nosso governantes, que continuam sem saber o que fazer para pelo menos minimizar o impacto causado pelas chuvas todos os anos.
        Não é só o uso de acentuação gráfica que as palavras paciência, ignorância e tragédia tem em comum...
gostaria de fechar esta postagem com a seguinte frase:

Nós, povo brasileiro somos conhecidos como passivos e pacientes, mas paciência neste caso não é sinal de sabedoria, pelo contrário é prova concreta de inércia por ignorância.